domingo, 3 de maio de 2009

"HISTÓRICO SOBRE HIPNOSE E REGRESSÃO"

HISTÓRICO
Nos achados da Antiguidade encontram-se textos com mais de 4.500 anosque nos relatam como os sacerdotes da Mesopotâmia usavam o Transe - umestado diferenciado da consciência usual - para realizar diagnósticosque procuravam a curas Podemos considerar esses registos como sendo osmais antigos documentos a citarem o transe na sua função terapêutica,um hábito comum às diversas culturas naturalistas.No século XIX, ao pesquisar esse procedimento, o Dr. James Braiddenominaria esta ciência com o nome de HIPNOSE. O nome escolhido advêmde Hypnos - deus grego do sono - e foi escolhido pelo Dr. Braid devidoà semelhança do estado de transe com o estado de sonolência. Vemosassim, que desde o seu surgimento, a Hipnose sempre esteve vinculada àbusca da cura e é neste sentido que a ciência médica actual pesquisanão só a extensão que se pode obter com o seu emprego, como também asrespostas de como e porquê o cérebro processa o estado hipnótico.Freud teve o seu primeiro contacto com a hipnose quando era estudante,quando assistiu a uma apresentação de Hansen "o magnetizador", atravésda qual se assegurou da credibilidade dos eventos hipnóticos. Porvolta dos vinte anos soube que um prestigiado médico em Viena, odoutor Joseph Breuer (seu futuro colaborador), também utilizava, emalguns casos, a hipnose com fins terapêuticos. Naquela época, a maiorparte da comunidade médica e da população não via a hipnose como umatécnica médica séria e acreditava que ela podia trazer males aos quese submetessem a esse método.Um dos maiores cientistas que trabalhou com a hipnose foi o francêsJean-Martin Charcot (1825-1893), que orientou Freud entre Outubro de1885 e Fevereiro de 1886 em Paris (hospital Salpêtrière) e queassociava a hipnose a um fenómeno fisiológico. Outro grande nome foi ode Bernheim, que reduzia a hipnose a um fenómeno gerado pela sugestão.Em carta a Fliess de 28 de Dezembro de 1887 Freud comenta ter passadoa fazer uso do tratamento hipnótico em sua clínica com êxitosuperiores aos demais métodos que aplicava (hidroterapia,electroterapia, massagens, repouso e alimentação abundante - método deMitchell). Freud salienta no seu Estudo Autobiográfico que "desde oprincípio, usei a hipnose de uma outra maneira, diferente da sugestãohipnótica", referindo-se ao método catártico utilizado por Breuer. Éinteressante lembrar que em 1893 Freud publicou um artigo intituladoUm caso de cura pelo Hipnotismo, no qual narra a cura de uma pacientehistérica em apenas três secções, pelo método da sugestão, método queconsistia em retirar os sintomas dando "sugestões" que eliminavam ossintomas, como por exemplo, quando um paciente não conseguia mover obraço (que não tinha nenhum dano orgânico); nestes casos, durante ahipnose era-lhe dito que apósdespertar do sono hipnótico (ou no dia seguinte) o seu braço voltariaa funcionar normalmente.Freud descreveu o procedimento hipnótico desta forma "Colocamos opaciente numa cadeira confortável, pedimos que se mantenhacuidadosamente atento e que não fale mais, pois falar lhe impediria oadormecer. Remove-se-lhe qualquer roupa apertada e pede-se a quaisqueroutras pessoas presentes que semantenham numa parte da sala onde não possam ser vistas pelo paciente.Escurece-se a sala, mantém-se o silêncio. Após esses preparativos,sentamo-nos em frente ao paciente e pedimos-lhe que fixe os olhos emdois dedos da mão direita do médico e, ao mesmo tempo, observeatentamente as sensações que passará a sentir. Depois de curto espaçode tempo, um minuto, talvez, começamos a persuadir o paciente a sentiras sensações do adormecer. Por exemplo: "Estou reparando que as coisasestão indo rápido no seu caso: seu rosto assumiu um aspecto fixo, suarespiração ficou mais profunda, você ficou muito tranquilo, suaspálpebras estão pesadas, seus olhos estão piscando, você não pode maisver com muita clareza, logo terá de engolir, depois vai fechar osolhos - e você está dormindo". Com essas palavras e outrassemelhantes, já estamos propriamente no processo de "sugerir", que écomo podemos chamar a esses comentários persuasivos durante ahipnose".hipnótica com Bernheim, que não consegue hipnotizar uma paciente deFreud e confessa que na sua clínica não conseguia muitos êxitos, osquais costumava ter apenas no tratamento hospitalar.Conforme conferência proferida em 1904 (VOL7, PAG 270) Freud afirmater abandonado a prática da hipnose (excepções feitas a algumasexperiências) em 1896, os motivos foram, conforme esclarecido em CincoLições (1910 - Vol. XI, pág. 24): "Mas logo a hipnose me passou adesagradar... Quando verifiquei que apesar de todos os meus esforços,não conseguia produzir o estado hipnótico senão numa parte dos meuspacientes, decidi abandonar a hipnose...".Já nos Estudos sobre a Histeria (Breuer e Freud) existem casostratados por métodos distintos, como a hipnose (que aos poucos foiabandonada, principalmente por não ser aplicada em todos ospacientes), o método da pressão (que era, segundo o próprio Freud, ummero "artifício técnico") e a simples conversa (que se viria a tornarno método de associação livre).Sobre o método da pressão podemos citar os Estudos sobre a Histeria:"Nessas circunstâncias, valho-me em primeiro lugar de um pequeno artificio"Nessas circunstâncias, valho-me em primeiro lugar de um pequenoartificio técnico. Informo o paciente que, um momento depois, fareipressão sobre sua testa, e asseguro-o que, enquanto a pressão durar,ele verá diante de si uma recordação sob a forma de um quadro, outê-la-á nos seus pensamentos sob a forma de uma ideia que lhe ocorra;peço-lhe encarecidamente que me comunique esse quadro ou ideia,quaisquer que seja. Não deve guardá-los para si se acaso achar que nãoé o que se quer, ou não são a coisa cena, nem por ser-lhe desagradáveldemais contá-lo.... Depois de dizer isso, pressiono por algunssegundos a testa do paciente deitado diante de mim; em seguida, relaxoa pressão e pergunto calmamente, como se não houvesse nenhuma hipótesede decepção: "o que é que viu?", ou "o que é que aconteceu?" Essemétodo ensinou-me muito e nunca deixou de alcançar sua finalidade.Hoje, não posso passar sem ele. Naturalmente, estou ciente de que apressão na testa poderia ser substituída por qualquer outro sinal, oupor algum outro exercício de influência física sobre o paciente, mas,já que o paciente está deitado diante de mim, pressionar a sua testaou tomar-lhe a cabeça entre as minhas mãos parece ser o modo maisconveniente de empregar a sugestão para a finalidade que tenho emvista. Ser-me-ia possível dizer,para explicar a eficácia desse artifício, que ele corresponde a uma"hipnose momentaneamente intensificada", mas o mecanismo da hipnose meé tão enigmático que eu preferiria não utilizá-lo como explicação. Soudaopinião que a vantagem do processo reside no facto de que, por meiodele, desvio a atenção do paciente da sua busca e reflexão conscientes- de tudo, em suma, em que ele possa empregar a sua vontade - do mesmomodo que isso é feito quando se olha fixamente para uma bola decristal, e assim por diante"
Nos achados da Antiguidade encontram-se textos com mais de 4.500 anosque nos relatam como os sacerdotes da Mesopotâmia usavam o Transe - umestado diferenciado da consciência usual - para realizar diagnósticosque procuravam a curas Podemos considerar esses registos como sendo osmais antigos documentos a citarem o transe na sua função terapêutica,um hábito comum às diversas culturas naturalistas.No século XIX, ao pesquisar esse procedimento, o Dr. James Braiddenominaria esta ciência com o nome de HIPNOSE. O nome escolhido advêmde Hypnos - deus grego do sono - e foi escolhido pelo Dr. Braid devidoà semelhança do estado de transe com o estado de sonolência. Vemosassim, que desde o seu surgimento, a Hipnose sempre esteve vinculada àbusca da cura e é neste sentido que a ciência médica actual pesquisanão só a extensão que se pode obter com o seu emprego, como também asrespostas de como e porquê o cérebro processa o estado hipnótico.

"PERGUNTAS FREQUENTES"

Regressão de Memória

A regressão de memória ou retrocognição é um processo espontâneo ou induzido que permite relembrar, compreender e integrar experiênciasmarcantes vividas pelo cliente.Através das diferentes técnicas de regressão pode-se acessar fatosocorridos durante a vida adulta, a adolescência, a infância, onascimento, a vida intra-uterina, e até mesmo experiências ocorridasem outras vivências que ainda afetam o dia-a-dia.A nossa vida é composta por momentos e fases onde cada etapa tem umaimportância significativa. Tais fases são marcadas por descobertas,desafios, emoções, sentimentos e aprendizados entre inúmeras outrasexperiências que a vida pode nos proporcionar.

A regressão de memória estará atuando nas fases de sua vida,colaborando positivamente para uma integração plena de qualquersituação ainda mal resolvida, consciente ou inconsciente, que aindapossa estar afetando insatisfatoriamente a sua vida.Cronograma ExistencialMomento Atual: É o momento presente onde se encontra a sua queixa inicial. O momento onde culmina todos os efeitos e todo aprendizado detodas as experiências vividas sejam elas conscientes ou não.

Adolescência:

É um difícil momento de transião para maioria daspessoas. Nesta fase buscamos identidade como ser no mundo. Surgemconflitos de relacionamento, sexuais, profissionais, entre outros.Algumas pessoas carregam esses conflitos no decorrer dos anos fazendocom que a vida torne-se confusa e sem sucesso.

Infância:

É o período onde se estrutura a personalidade do indivíduo.Para Freud é o período mais importante da vida psíquica, onde ocorre odesenvolvimento da sexualidade. Para Jung, é nesta fase que apersonalidade se estrutura com todas bagagens arquetípicas da evoluçãoda humanidade e de vida anteriores. Muitas crianças nesta fase são marcadas por traumas decorrentes de brigas entre os pais, ou por seremsubmetidas a castigos severos ou até acidentes em geral. Através daregressão de memória você poderá reviver a situação traumática commais maturidade, compreensão e total acompanhamento terapêutico.

Nascimento:

O nascimento é uma fase muito importante para o Serhumano. É o momento em que ocorre a primeira inspiração, e uma drástica mudança de ambiente (dentro da barriga da mãe para o ambiente externo). Muitos de nós carregamos alguns traumas ocorridos na hora donascimento como complicações no parto, adaptação ao ambiente externo como a luz, ar, a temperatura etc. Este momento também pode ter sido experenciado com muita alegria e vibração.Vida Intra-Uterina: É o período desde a fecundação até o nascimento. É o momento que começa com a união do espermatozóide com o óvulo, o período onde a Ser se corporifica na matéria. Todas as experiências são geradas no pequeno cérebro que funciona como uma fita de gravador,onde serão registradas todas as sensações e sentimentos da mãe e do pai. É importante para este Ser que os sentimentos em relação a ele(a)sejam os mais harmoniosos possíveis.

Vivências Passadas:

Neste estágio de regressão, podemos vivenciar momentos que parecem ter acontecidos em situações que antecedem aconcepção. Para entendermos o processo de regressão à vivências passadas, também conhecido como regressão à "vidas passadas", é necessário deixar de lado a idéia do tempo cronológico que serve apenas para orientação. O tempo é uma realidade que transcede nossas limitações espaciais. A divisão presente, passado e futuro é mera mentedidática, destinada a reduzir a termos compreensíveis uma realidadeque, sob muitos aspectos, ainda nos escapa, mas parece contínua e simultânea. Portanto, não há tempo nem espaço, tudo acontece ao mesmo tempo. O presente é apenas uma linha móvel que arbitrariamente imaginamos para separar em duas - passado e futuro - um realidade indivisível e global, assim como a memória. A regressão à vivências passadas propicia à você, não apenas uma visão global do seu Ser, como também a conscientização de sua existência atual revelando experiências positivas que serão reforçadas, e negativas que serão trabalhadas para que não mais se repitam. Nesta fase da regressão, não importa realmente à sua crença em reencarnação ou não. Também não é importante saber se as vivências que foram experienciadas durante a regressão de fato ocorreram ou não. O que importa é que através da regressão, o cliente entra em contato com padrões que ainda estavam inconsciente e tem a oportunidade de escolher novas possibilidades para sua vida no presente. Todas as experiências vivenciadas durante aregressão são interpretações que o cliente fez ou faz da realidade à sua volta.

Objetivos da Regressão de Memória

• Esclarecer e integrar medos, repressões, culpas e eventos malresolvidos no passado, a fim de serem feitas escolhas mais adequadas no aqui e agora;

• Detectar e integrar traumas passados que fazem com que você sinta-se reprimido e limitado na sua vida atual;• Conscientização através do auto-conhecimento;

• Torna-se um indivíduo mais equilibrado melhorando a qualidade de vida total;• Melhorar o relacionamento consigo próprio e consequentemente com o meio social;

• Buscar verdadeiramente o Ser essencial, tornando-se um indivíduo esclarecido e seguro nas suas ações.Como funciona a Regressão de Memória.A regressão não está ligada a nenhum tipo de religião, crença ou credo. Para que a regressão funcione basta que haja aceitação do procedimento.Todos nós somos capazes de usar a nossa imaginação. Todos nós temos uma capacidade de visualizar imagens e, sobretudo, todos nós temos intuição. As respostas dos nossos problemas estão dentro de nós mesmos. Só é preciso se permitir acessá-las.O mais importante para que a regressão funcione é estar aberto para as respostas que surgem em nossa mente deixando a parte racional, os julgamentos e o ceticismo de lado.Podemos dizer que a regressão de memória é considerada uma terapia mais rápida do que as convencionais. Não existe nada de sobrenatural nem de milagroso atuando na dissolução dos seus problemas. Há apenas o desbloqueio e a integração emocional, que aliado à sua vontade de mudar de vida, atuam para abrirem certas áreas de sua vida que estavam bloqueadas ou desequilibradas.O que pode-se trabalhar

• Disfunções do organismo;

• Alergias;•

Claustrofobia;

• Insônia;

• Medos;

• Problemas Sexuais;

• Enxaquecas;

• Relacionamentos;

• Hiperatividade;

• Alcoolismo e problemas com drogas;etc...

• A regressão de memória é um dos métodos utilizados na Terapia Integral.

ESQUIZOFRENIA

"Esquizofrenia"
Esquizofrenia é uma doença em que a pessoa sofre de uma alteração oudesvio de personalidade ou seja a sua personalidade está alterada.Isto é um problema psicológico que apenas a medicação tem ajudado. Noentanto há que compreender o problema para assim se poder ver quais asmelhores soluções.Caracterizada por uma dissociação das funções psíquicas e pela perdade contacto com o mundo exterior ela afecta não só a pessoa mas tambémtoda a sua família e todas as pessoas à sua volta. Um dos seusprimeiros sintomas é a diminuição da afectividade, quando não a suatotal supressão ou ausência, existindo um desligamento do mundo porparte do doente, que se volta sobre si mesmo (autismo). As funçõesintelectuais são igualmente perturbadas o que acarreta rapidamente aalienação de tudo o que se passa à sua volta.Muitas destas pessoas passaram por períodos de depressão, stress ouconflitos antes de entrarem nesta situação o que leva a concluir queestes problemas desencadearam ou agravaram a esquizofrenia.A tensão e o stress nos quais a pessoa esteve envolvida foram assimdesencadeantes da situação o que leva a crer que todas as técnicas quealiviem a pessoa das tensões e stress nas quais ela esteve envolvidasão bem vindas.Mais, uma vez que a pessoa vive sob stress, medos, pânicos ealterações comportamentais contínuos, tudo aquilo que lhe tragatranquilidade ou que a relaxe será igualmente bem vindo. Só quando apessoa está mais tranquila e estável é que se pode pensar em fazer umtrabalho mais profundo. Assim o objectivo principal seria dartranquilidade à pessoa para assim se poder fazer um trabalho derelaxamento para que a pessoa comece de novo a deixar de ter medos epânicos das coisas e pessoas que existem à sua volta levando-a a sairdo seu autismo.Desta forma deveriam ser tentadas outras alternativas em complementocom as técnicas usadas para assim se poder fazer um trabalho maisglobal e abrangentes e dessa forma se tentar dar uma maior ajuda aestas pessoas o que seria benéfico não só para elas mas para toda a sua família.

"Hipnose e Regressão a Vidas Passadas"


A regressão, hoje em dia muito em uso, pretende localizar e eliminaras causas de fobias, traumas, psicoses, neuroses, hábitos,dificuldades emocionais, etc. ou ajudar a controlar o stress enumerosas outras condições.Frequentemente faz-se uso da hipnose para levar a pessoa às causas detais problemas ou situações e dessa forma a ajudar a ultrapassar evencer o seu bloqueio ou problema.Desta forma pretende-se alcançar um equilíbrio entre o mundo interiore o exterior levando a pessoa a um estado de maior capacidade de gerire de lidar com a sua vida.No entanto convém salientar que existem muitos outros métodos deregressão para além da hipnose e todos eles também igualmente válidosdesde que feitos por profissionais competentes.Da mesma forma existem muitas e variadas causas para os problemas enem sempre a hipnose é o melhor meio de as localizar e eliminar,existindo hoje em dia muitas técnicas e terapias pois torna-senecessário identificar correctamente qual ou quais as causas para quese possam aplicar as melhores soluções.Em termos de regressão e de trabalhar a mente hoje existem muitosmétodos e técnicas para além da hipnose.Para além destes métodos existem também aqueles que trabalham asmemórias dos tecidos ou seja as memórias somáticas. Hoje sabe-se quenão basta libertar apenas a mente dos seus problemas mas que temostambém de libertar os tecidos das suas memórias para que se consigamatingir bons resultados.Hoje é um ponto assente que as células registam os traumatismos pelosquais elas passaram e que essa é uma das razão das células muitasvezes disfuncionarem ou de afectarem a pessoa quer a nível físico,mental ou emocional.As terapias que trabalham as memórias dos tecidos (ou as memóriassomáticas) são terapias somato emocionais uma vez que visam libertar ocorpo das emoções que ficaram retidas aquando de acidentes, quedas,traumatismos, violações, stress e outras situações que envolveram ocorpo e a mente.Hoje sabe-se que enquanto as memórias somáticas não forem libertadas,a pessoa não consegue ultrapassar muitos dos seus problemas.Da mesma forma, para ultrapassar problemas que muitas das vezes teimamem não se libertar na totalidade aquando da aplicação de terapias queapenas se dirigem há mente, há que fazer uso de outras técnicas eterapias, sobretudo daquelas que trabalham as memórias celulares.Seja qual for a terapia ou técnica usada, ela visa sempre a libertaçãodo problema ou ajudar a pessoa a lidar melhor com ele e para isso háque usar a terapia que mais se adapte à pessoa e ao seu problema.A regressão é uma situação que acontece em qualquer destas terapias,quer na hipnose ou noutra que se dirija à mente quer nas terapias quese dirigem ao corpo.E a regressão tanto se pode ficar por esta vida como eventualmente iraté vidas passadas.Algumas das pessoas vêem as regressões como uma possibilidade parairem a vidas passadas e dessa forma encontrarem respostas para a suacuriosidade ou para os seus males. Infelizmente isso nem sempre épossível e nem sempre isso é o aconselhável. Quando se faz um trabalhosério, o terapeuta leva a pessoa a resolver ou a lidar com o problemaem causa e cinge-se apenas a isso.Qualquer bom terapeuta não promete nem pode prometer a ida a vidaspassadas pois está mais interessado em que a pessoa se sinta bem e quefuncione bem quer física quer mentalmente.O interesse de todo o terapeuta é que a pessoa se sinta bem e paraisso existem muitas técnicas e terapias que o conseguem.

"VIAGENS A MUNDOS PARALELOS"


Viagens a Mundos Paralelos

A teoria do hiperespaço reabriu a questão da possibilidade do seu uso para viagens através do espaço e tempo.
Para entender essa idéia, imagine uma corrida de minúsculos platelmintos que vivem na superfície de unia grande maçã. É óbvio para esses vermes que seu mundo, que eles chamam de Maçalândia, é plano e bidimensional.
No entanto, um verme, chamado Colombo, é obcecado com a idéia de que Maçalândia é de alguma maneira fini-ta e curva em algo que ele chama de terceira dimensão. Seus amigos, porém, o chamam de idiota por acreditar que Maçalândia poderia ser curva em alguma dimensão invisível que ninguém podia ver ou sentir. Um dia, Colombo inicia uma longa e árdua viagem e desaparece no horizonte. Ele acaba por retornar ao seu ponto de partida, provando que o mundo é, na verdade, curvo na invisível tercei-ra dimensão. Embora exausto de suas jornadas, Colombo descobre que há ainda uma outra maneira de viajar entre dois pontos distantes da maçã. Escavando a maçã, ele consegue abrir um túnel, criando um conveniente atalho para terras distantes. Esses túneis, que reduzem consideravelmen-te o tempo e o desconforto de uma longa viagem, são por ele chamados de buracos de minhocas. Eles demonstram que o caminho mais curto entre dois pontos não é necessariamente uma linha direta, como lhe fora ensi-nado, mas um buraco de minhoca. Um estranho efeito descoberto por Colombo é que, quando entra num desses túneis e sai pela outra extremidade, ele se encontra de volta ao passado. Ao que parece, esses bura-cos de minhoca ligam parte da maçã em que o tempo avança em marchas diferentes. Alguns dos vermes chegam a afirmar que, com esses buracos de minhoca, seria viável construir uma máquina do tempo.
Mais tarde, Colombo faz uma descoberta ainda mais importante - sua Maçalândia não é de fato o único mundo do universo. Não passa de uma maçã num grande pomar de maçãs. Sua maçã, ele descobre, coexiste com centenas de outras, algumas com vermes como eles próprios, outras sem. Sob determinadas e raras circunstâncias, ele conjetura, pode ser possível até viajar entre diferentes maçãs no Pomar.
Nós, seres humanos, somos como os Platelmintos. O senso comum nos diz que nosso mundo, como a maçã deles, é plano e tridimensional. Não importa onde cheguemos com nossas espaçonaves, o universo parece plano. No entanto, o fato de que nosso universo é curvo numa dimensão invisível além de nossa compreensão espacial foi experimentalmente comprovado por vários experimentos rigorosos. Esses experimentos, realizados com a trajetória de feixes de luz, mostram que a luz das estrelas é curvada ao se mover através do universo.
Universos Multiplamente Conectados
Quando acordamos de manhã e abrimos a janela, esperamos ver o jardim da frente. Não esperamos deparar com as altíssimas pirâmides do Egito. Sem sequer pensar a respeito, supomos que podemos abrir janelas ou portas tranqüilamente sem entrar em pânico. Agimos com base numa idéia preconcebida profundamente arraigada de que nosso mundo é conectado de maneira simples, de que nossas janelas e portas não são acessos para buracos de minhoca que ligam nossa casa a um universo distante. (No espaço comum, um laço de corda pode sempre ser reduzido a um ponto. Quando isso é possível, o espaço é dito simplesmente conectado. No entanto, se o laço for posto em tomo da entrada do buraco de minhoca, ele não pode ser reduzido a um ponto. O laço, na verdade, entra no buraco de minhoca, Esses espaços, onde os laços não são contráteis, são chamados multiplamente conectados.)
Desde a época de Georg Bernhard Riemann, matemáticos vêm estudando as propriedades de espaços multiplamente conectados em que diferentes regiões do espaço e tempo são emendadas. E físicos, que outrora pensavam que isso era um mero exercício intelectual, estão agora estudando seriamente mundos multiplamente conectados como um modelo prático do nosso universo. Esses modelos são o análogo científico do espelho de Alice. Quando o Coelho Branco de Lewis Carrol despenca pelo buraco de coelho para entrar no Pais das Maravilhas, ele na verdade cal em um buraco de minhoca.

Viagem no Tempo e Universos Bebês
Embora os buracos de minhoca forneçam uma fascinante área de pesquisa, talvez a questão mais intrigante a emergir dessa discussão do hiperespaço seja a da viagem no tempo. No filme De Volta Para o Futuro, Michael J. Fox viaja para trás no tempo e encontra seus pais como adolescentes.
Tradicionalmente, os cientistas tiveram em baixa conta quem quer que levantasse essa questão. A causalidade (a noção de que todo efeito é precedido, não seguido, por uma causa) mora num relicário profundamente encravado nos fundamentos da ciência moderna. No entanto, na fisica dos buracos de minhoca, efeitos "acausais" se manifestam repetidamente. De fato, temos de adotar sólidos pressupostos para impedir que uma viagem no tempo aconteça. O principal problema é que os buracos de iminhoca podem conectar não só dois pontos distantes no espaço como também o futuro com o passado.
Em 1988, o físico Kip Thorne, do California Institute of Teclinology, e seus colaboradores fizeram a assombrosa (e arriscada) afirmação de que, na verdade, a viagem no tempo é não somente possível como provável sob certas condições. Eles publicaram sua asserção na prestigiosa Physical Revíew Letters. Isso marcou a primeira vez em que físicos renomados vieram fazer uma afirmação cientificamente fundamentada sobre a mudança do curso do próprio tempo. Sua declaração teve por base a observação simples de que um buraco de minhoca conecta duas regiões que existem em diferentes períodos de tempo. Assim, o buraco de minhoca pode ligar o presente ao passado. Uma vez que a viagem através do buraco de minhoca é quase instantânea, seria possível usar o buraco de minhoca para recuar no tempo. No entanto, um buraco de minhoca só poderia ser criado com o uso das vastas quantidades de energia, superiores ao que será tecnicamente possível nos próximos séculos.

Místicos e hiperespaço
Alguns desses conceitos não são novos. Há muitos séculos, místicos e filósofos vêm especulando acerca da existência de outros universos e túneis entre eles. Há muito vêm se sentindo fascinados pela possível existência de outros mundos, não detectáveis pela visão ou pela audição, e no entanto coexistindo com nosso universo. Viram-se intrigados pela possibilidade de que esses mundos inexplorados, inferiores, pudessem mesmo estar tentadoramente próximos, de fato nos cercando e nos permeando para onde quer que nos movêssemos, e no entanto logo além de nosso alcance físico e desconcertando nossos sentidos. Esse palavrório, contudo, era em última análise inútil porque não havia nenhum meio prático para se expressar matematicamente essas idéias e finalmente testá-las.
Passagens entre nosso universo e outras dimensões são também um artifício muito apreciado. Escritores de ficção científica consideram um maior número de dimensões uma ferramenta indispensável, usando-a como meio para viagens interestelares.
A existência desses indefiníveis mundos paralelos produziu também interminável especulação religiosa ao longo de séculos. Espiritualistas indagaram se as almas dos entes queridos eram transportadas para uma outra dimensão. O filósofo britânico do século XVII Henry More sustentou que fantasmas e espíritos realmente existiam e afirmou que eles habitavam a quarta dimensão.
O interesse por dimensões adicionais atingiu o ápice entre 1870 e 1920, quando a "quarta dimensão" (uma dimensão espacial, diferente do que conhecemos como a quarta dimensão temporal) conquistou a imaginação popular e foi gradualmente contaminando todos os ramos das artes e das ciências, tornando-se uma metáfora para o estranho e o misterioso.
De maneira semelhante, os matemáticos se mostram há muito intrigados por formas alternativas e bizarras de lógica e geometrias que desafiam toda convenção do bom senso. Por exemplo, o matemático Charles L. Dodgson, que lecionava na Universidade de Oxford, deleitou gerações de crianças escrevendo livros - com o pseudônimo de Lewis Carroll - que incorporam essas estranhas idéias matemáticas. Quando Alice cai num buraco de coelho ou atravessa o espelho, ela entra no País das Maravilhas, um estranho lugar onde gatos “cheshire” desaparecem (deixando apenas seu sorriso), cogumelos mágicos transformam crianças em gigantes, e o Chapeleiro Louco celebra "desaniversários". De certo modo, o espelho conecta o mundo de Alice com uma terra estranha onde todo mundo fala por meio de enigmas e o bom senso não é lá tão bom.
Parte da inspiração das idéias de Lewis Carroll veio provavelmente do grande matemático alemão do século IXX Georg Bernhard Riemann, que foi o primeiro a estabelecer os fundamentos matemáticos das geometrias no espaço com maior número de dimensões. Riemann mudou o curso da matemática para o século que se seguiu, demonstrando que esses universos, por mais estranhos que possam parecer ao leigo, são completamente coerentes e obedecem à sua própria lógica interna. Para visualizar algumas dessas idéias, pense em empilhar muitas folhas de papel, uma sobre a outra. Agora imagine que cada folha representa todo um mundo e que cada mundo obedece às suas próprias leis, diferentes daquelas de todos os outros. Nosso universo, portanto, não estaria sozinho, mas seria um de muitos mundos paralelos possíveis. Seres inteligentes poderiam habitar alguns desses planetas, ignorando por completo a existência dos outros.
Normalmente a vida em cada um desses planos paralelos prossegue independentemente do que se passa nos outros. Em raras ocasiões, no entanto, os planos podem se cruzar e, por um breve momento, rasgar o próprio tecido do espaço, o que abre um buraco - passagem - entre esses dois universos. Como o buraco de minhoca que aparece em jornada nas Estrelas. Espaço Profundo Nove, essas passagens tornam possível a viagem entre esses mundos, como uma ponte cósmica que ligasse dois universos diferentes ou dois pontos do mesmo universo.
Contudo, sem nenhuma confirmação experimental ou motivação física imperativa, essas teorias de mundos paralelos definharam como ramo da ciência. Ao longo de dois milênios, cientistas se detiveram ocasionalmente na idéia de dimensões adicionais, somente para descartá-la como não passível de teste e portanto tola. Embora fosse matematicamente intrigante, a teoria de geometrias mais elevadas de Riemann foi posta de lado como brilhante mas inútil.
Estudando o trabalho desses primeiros místicos, vemos também mais claramente o que faltava às suas investigações. Vemos que suas especulações careciam de dois importantes conceitos: um princípio físico e um princípio matemático. Da perspectiva da física contemporânea, compreendemos hoje que o princípio físico que falta é o de que o hiperespaço simplifica as leis da natureza, fornecendo a possibilidade da unificação de todas as forças da natureza por argumentos puramente geométricos. O princípio matemático que falta é a chamada teoria de campo, que é a linguagem matemática universal da fisica teórica.
Artigo recolhido na Revista Planeta
Dra:Suzette D'amico.
Psicanalista Clinica.
Manager Coaching emotional.