quinta-feira, 6 de maio de 2010

"METAFISICA DA SAUDE"



Doenças e Causas segundo a Metafísica da Saúde


Metafísica da Saúde
Segundo a psicóloga americana Louise Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.
Toda doença tem origem no estado de não-perdão', A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS / CAUSAS:

AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.

ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE: Ambiente de família inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.

DIABETES: Tristeza profunda.

DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.

ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.

FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.

GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados.Raiva do passado.

INSONIA: Medo, culpa.

MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS: Ressentimento, frustação. Ego ferido.

PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.

PULMÕES: Medo de absorver a vida.

QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.

REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.

SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

TIROÍDE: Humilhação.

TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.

ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado

"CIENTOLOGIA"



Dianética

A palavra Dianética provém do grego dia, que significa através e nous, que significa alma, define-se como “o que a alma está a fazer ao corpo.” Dianética é uma metodologia que pode auxiliar a aliviar sensações e emoções indesejadas, medos irracionais e doenças psicossomáticas (doenças causadas ou agravadas pelo stress mental). É mais correctamente descrita como o que a alma está a fazer ao corpo através da mente. 'Noûs' significa 'intelecto'. (Dicionário Isidro Pereira Grego-Português-Grego)



A Dianética foi revelada como método terapêutico em 1950, pelo escritor e filósofo americano L. Ron Hubbard que desvendou todos seus mistérios no livro Dianética - A Ciência Moderna da Saúde Mental, que foi um êxito mundial vendendo mais de 20 milhões de cópias em 53 línguas. Segundo Hubbard, a "mente reactiva" é a parte da mente que age sem sua permissão e controle exercendo poder na consciência, pensamentos e atitudes. A Dianética como método terapêutico fornece os meios para remover essa influência negativa da mente reactiva.



A dianética está associada muitas vezes á Cientologia devido a Hubbard ser seu fundador. Essa associação ocorre porque Dianética fundou as bases da filosofia religiosa de Cientologia. No próprio livro Dianética, muitos conceitos "cientológicos" são expressos como as dinâmicas da existência [+] e outros conceitos que são amplamente abordados em Cientologia. Segundo a Dianética, nós possuimos duas partes da mente, uma é analítica que realiza as funções racionais e a outra é reativa, que trabalha com base no estimulo resposta.

"PSICOLOGIA COGNITIVA"



HISTÓRIA DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA
Jorge Nunes Barbosa - http://web.mac.com/jbarbo00 Dezembro de 2006
Estruturalismo e Funcionalismo
11
A Escola Estruturalista
11
A Escola Funcionalista
11
Escola Behaviorista: O Neo-Associacionismo Americano
11
O Fundador do Behaviorismo
11
A Difusão do Behaviorismo
11
O Último Grande Behaviorista: Skinner
11
Escola Gestaltista: A Psicologia Alemã da “Forma”
12
A Escola de Graz e o Conceito de Gestalt
12
A Escola Gestaltista de Berlim
12
A Gestalt
12
O Movimento Cognitivista
12
O Fracasso do Behaviorismo
12
O Cognitivismo e a Segunda Guerra Mundial
12
O Papel do MIT
12
Evolução
12
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA
JORGE NUNES BARBOSA - HTTP://WEB.MAC.COM/JBARBO00
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NASCIMENTO DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA
Em 1860, Gustav Theodor Fechner fundou uma nova disciplina, a meio caminho entre a filosofia e a fisiologia: a psicologia.
De facto, 1860 é a data da publicação da obra principal de Fechner, “Elementos de Psicofísica”, que haveria de influenciar
de forma notável a orientação dos trabalhos e reflexões de numerosos investigadores, sobretudo fisiologistas
mas também filósofos interessados em questões de ordem psicológica.
A “PSICOFÍSICA INTERNA” E A “PSICOFÍSICA EXTERNA”
A palavra “psicofísica” foi tomada em vários sentidos ao longo da história da psicologia. No seu sentido mais primitivo,
designa a ciência nova que Fechner fundou. Era no seu espírito, conformemente à etimologia, “uma ciência exacta sobre
as relações funcionais ou de dependência entre a alma e o corpo, e, em geral, entre o mundo corporal e espiritual,
físico e psíquico”. Dividindo o mundo corporal em duas partes, o mundo corporal interno ou fisiológico e o mundo corporal
externo ou físico, Fechner distingue duas partes na psicofisiologia: a psicofísica interna e a psicofísica externa.
★ A psicofísica interna tem por objecto o estudo das relações da alma com o corpo ao qual ela está directamente ligada,
isto é, as relações dos fenómenos psicológicos com os fenómenos fisiológicos.
★A psicofísica externa tem por objecto o estudo das relações da alma com o mundo físico, isto é, as relações dos
fenómenos psicológicos com os fenómenos físicos exteriores.
Mas para que a psicologia pudesse ser uma ciência exacta, isto é, para que pudesse estabelecer relações matemáticas
entre os fenómenos mentais e os fenómenos corporais, seria necessário, primeiro, medir os fenómenos mentais. Com
efeito, enquanto a física dispõe de procedimentos para medir os fenómenos que estuda, o mesmo não acontece com a
psicologia. Desde logo, portanto, a psicofísica tem de tratar do problema preliminar
da medida psicológica. Assim, num primeiro tempo, a tarefa de Fechner foi
medir unicamente os fenómenos psicológicos que resultam das impressões exercidas
pelo mundo físico sobre os órgãos sensoriais, a que ele chama as sensações.
Por conseguinte, a psicologia, originalmente associada a questões de ordem
metafísica, constituiu-se nessa época como uma ciência que media as sensações.
O primeiro ensaio de psicofísica encontra-se num anexo do grande Tratado de
Metafísica que Fechner publicou em 1851 sob o título “Zenda Avesta, ou a propósito
das coisas do Céu e das coisas do Além”. Com o objectivo de demonstrar a
validade das suas concepções matemáticas, Fechner citou longamente os trabalhos
de um dos seus predecessores, o fisiologista Ernst-Heinrich Weber, que tinha
estabelecido uma lei sobre a qual toda a psicofisiologia haveria de se apoiar.
WEBER (1795-1878) E A SUA LEI PSICOFÍSICA
Não há dúvida de que foram os escritos do seu antigo mestre que influenciaram Fechner, mesmo que hoje tenhamos
alguma dificuldade em ter uma noção precisa sobre a dimensão dessa influência. Os trabalhos de Weber datam dos
anos 1830-1850, época em que este fisiologista alemão se interessou pelo estudo do sistema sensorial e em particular
do sistema nervoso cutâneo no homem. O seu problema era o de saber como é que a estrutura do sistema nervoso podia
conduzir a uma representação funcional do espaço externo. Os resultados dos seus cinco anos de investigação neste
domínio foram inicialmente publicados num longo capítulo de uma obra escrita em Latim em 1834, intitulada “Sobre a
sensibilidade táctil”, onde se encontra a primeira formulação da lei dita de Weber. Depois, numa outra obra, “Sobre o
sentido do tacto e a sensibilidade comum” (1846), Weber elabora uma versão mais teórica do trabalho precedente e
melhora esta lei, à luz de novas experiências. Embora nunca tenha pretendido resolver, como Fechner, o problema das
relações do físico com o moral. Weber deu-se perfeitamente conta de que as suas investigações incidiam sobre um
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Compasso de Weber: este aparelho
era munido de duas pontas
que eram simultaneamente pousadas
na superfície do corpo. A
sensibilidade era medida pelo
cálculo da distância mínima entre
estas duas pontas, em que elas
eram distinguidas pelo sujeito. Foi
assim que Weber conseguiu descrever
com muita precisão o limiar
de sensibilidade para diferentes
regiões do corpo, estabelecendo
relações matemáticas muito rigorosas.
ponto conexo à psicologia e à fisiologia, “lugar obscuro aonde só se poderá levar a luz da ciência após ter-se previamente
dissipado, por um lado, os erros dos psicólogos e, por outro lado, os erros dos fisiologistas”.
A sua primeira publicação, a de1834, diz essencialmente respeito à medida da sensibilidade táctil nas diferentes zonas
do corpo. Nas suas investigações, iniciadas em 1829 com a ajuda de um seu irmão, utilizou um material simples, hoje
conhecido sob o nome genérico de compasso de Weber.
A primeira formulação da lei de Weber encontra-se no fim desse primeiro artigo no momento da discussão sobre as
comparações de pesos. “Uma diferença de pesos não é mais facilmente percebida para pesos mais pesados do que
para pesos mais leves. Se se colocarem dois pesos nas mãos, um de 32 onças (a onça de Saxe, região de Weber, correspondia
aproximadamente a 29 gramas) e um outro na outra mão cujo peso se vai reduzindo gradualmente até que se
sinta a diferença de pesos pelo tacto, conseguimos calcular a relação mínima entre os pesos que podem ser reconhecidos
pelo sentido do tacto. Agora. se repetirmos a mesma experiência, utilizando pesos de 32 dracmas em lugar dos
pesos precedentes, isto é, oito vezes mais leves, observamos que a proporção mínima reconhecível pelo sentido do
tacto é praticamente a mesma que na experiência anterior: por exemplo, se os pesos de 32 e 26 onças podem ser discriminados,
os de 32 e 26 dracmas serão agora igualmente discriminados”.
Como a diferença não é percebida no primeiro caso mais facilmente do que no segundo, é evidente, segundo Weber,
que sentimos não o peso, mas a relação das diferenças. Assim, a diferença de sensações mantém-se igual sempre que
a relação entre os estímulos seja igual: esta é a lei de Weber.
Esta lei, segundo a qual, ao observar as diferenças entre as coisas, nós perceberíamos as diferenças relativas, e não as
diferenças absolutas, é apresentada por Weber como uma hipótese que carecia de melhor verificação com mais experiências.
Na sua obra de 1846, apresenta novas experiências sobre os pesos, mas infelizmente nada de novo é acrescentado,
a não ser um pequeno desvio na lei de Weber para a percepção de pequenos comprimentos. Neste último trabalho,
Weber formulou a a lei nos mesmo termos, sem nunca ter estabelecido uma fórmula matemática. A formula matemática
foi-nos legada por Fechner.
A LEI LOGARÍTMICA DE FECHNER (1860)
Fechner dividiu os seus predecessores em dois tipos: os que se limitaram a fazer raciocínios matemáticos que lhes permitiram
chegar à lei de Weber e aqueles que fizeram experiências sobre a medida das sensações, cujo significado pode
ser invocado a favor da lei de Weber. Assim, a lei de Weber foi formulada explicitamente como lei geral, de forma que,
como refere Fechner, o problema da medida das sensações
foi resolvido, de certo modo, antes de ser colocado. Mas nenhum
investigador, antes de Fchner, se tinha proposto a si
mesmo a tarefa de fornecer realmente os factos e as fórmulas
que validassem as medidas das sensações.
Num primeiro momento, Fechner dedicou-se ao estudo das
relações entre a sensação e a estimulação (psicofísica externa).
Mais tarde generalizará a lei logarítmica à psicologia interna
e às relações netre a a alma e o corpo.
Tendo conseguido verificar experimentalmente a relação logarítmica
entre o estímulo e a sensação, foi-lhe possível justificar
a hipótese fundamental da psicofísica interna, isto é, que
a sensação é igual ao logaritmo da actividade psicofísica correspondente.
Para este efeito, Fechner demonstrou que a lei
de Weber e a lei do limiar podiam ser transpostas para o domínio
da psicofísica interna. Mais, a relação logarítmica existente
entre a sensação e a actividade psicofísica correspondente
existiria também entre a consciência e a actividade psi-
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As experiências que Fechner realizou, ou que pediu
ao seu cunhado (Alfred Wilhelm Volkmann) que realizasse,
para verificar a lei de Weber incidiram sobre o
som, os pesos, a temperatura e as grandezas de
comprimento percebidas pela visão e pela pele. Três
métodos foram utilizados por Fechner: o método das
diferenças perceptíveis (ou método dos limites), o
método dos verdadeiros e falsos, já utilizado por Weber,
(ou método constante) e o método dos erros médios
(ou método de ajustamento).
Os resultados a que chegou confirmaram a lei de Weber,
que ele formulou matematicamente assim: dl/l=K,
em que K é uma constante e l o valor do estímulo.
Daqui derivará, na sequência de um raciocínio matemático,
a sua lei logarítmica S=K Log l, segundo a
qual as sensações (S) aumentam proporcionalmente
aos logaritmos dos estímulos (l). de forma simples,
isto significa: para que uma sensação aumente em
quantidades iguais numa progressão aritmética (ex.:
1,2,3,4...) a estimulação tem de aumentar em quantidades
proporcionais numa progressão geométrica
(ex.: 1, 2, 4, 8,....).
cofísica total. Deste modo, a lei logarítmica exprimiria a relação geral entre a alma e o corpo. Fechner foi ainda mais longe
ao aplicar a sua teoria psicofísica a uma concepção panteísta do mundo. O ser humano não seria o único sistema
psicofísico constituído por uma alma e um corpo ligados pela lei logarítmica; todo o mundo seria
um sistema do mesmo género, de que o espírito universal (sistema composto pelo conjunto dos
espíritos individuais) seria a alma. Neste aspecto, ele próprio afirmou que se situava no domínio
da crença e já não da ciência.
Na sua primeira obra de psicofísica, Fechner fez ciência no domínio das sensações elementares.
Todavia, convém não esquecer que a sua psicofísica foi alargada, alguns anos mais tarde, aos
elementos superiores do espírito. Entre outras publicações, a sua Introdução à Estética (1876) confirma este facto tão
frequentemente esquecido.
O DESENVOLVIMENTO DA NOVA PSICOLOGIA
O “PROMOTOR” WILHELM WUNDT (1832-1920)
PRIMEIRO LABORATÓRIO (1879) E PRIMEIRA REVISTA
DE PSICOLOGIA (1881)
Em 1862, numa obra sobre a teoria da percepção sensorial, Wundt propôs a constituição
oficial de uma nova ciência: a psicologia experimental. Tornou-se rapidamente o
chefe de fila desta nova disciplina com a publicação do primeiro tratado completo de
psicologia em 1874, intitulado “Tratado de Psicologia Fisiológica”1. Fundador do primeiro
laboratório de psicologia em Leipzig em 1879, dará formação em técnicas experimentais a toda uma geração de psicólogos,
sobretudo alemães, mas também numerosos americanos que fundaram, por seu turno, outros laboratórios nos
Estados Unidos. Os trabalhos deste primeiro laboratório foram publicados na revista criada por Wundt em 1881, Estudos
filosóficos. Wundt não considera de forma nenhuma a nova psicologia como uma nova filosofia, menos ainda como
uma negação da filosofia, mas sobretudo como um progresso, um desenvolvimento do pensamento filosófico. Para
Wundt, a psicologia experimental deve ser para os factos internos aquilo que a física é para os factos externos; só a
experimentação nos permite determinar a estrutura de um fenómeno e as leis gerais do seu funcionamento. Se tomarmos
o exemplo da física, esta ciência decompõe os fenómenos complexos nos seus elementos, determina as propriedades
destes elementos e procura as suas relações no tempo. Do mesmo modo, a psicologia experimental decompõe o
conteúdo da nossa consciência nos seus elementos e esforça-se por descobrir de uma forma exacta as suas relações
de coexistência e de sucessão.
O OBJECTIVO DA PSICOLOGIA EXPERIMENTAL SEGUNDO WUNDT
No primeiro fascículo da sua revista, Wundt tinha publicado um artigo que pode ser considerado um prefácio à sua obra
no campo da psicologia experimental. O problema geral da psicologia experimental compreende três questões:
1. Quais são os elementos da consciência, as suas propriedades qualitativas e quantitativas?
2. Como se combinam para constituir factos de consciência de uma natureza cada vez mais complexa?
3. Quais são as relações de coexistência e de sucessão, as leis gerais que dominam os factos interiores?
Os métodos psicofísicos utilizados por Fechner vão servir para descobrir os primeiros materiais da consciência segundo
Wundt, isto é, as sensações. Estes métodos têm inicialmente por objecto determinar o mínimo de estimulação necessária
para o nascimento de uma sensação e descobrir as relações constantes entre as variações de estimulação e as variações
de sensações. A intensidade e a qualidade são as duas propriedades objectivas das sensações.
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Panteísmo: doutrina
metafísica
segundo a qual
Deus é a unidade
do mundo
Uma coisa é conhecer as sensações, outra coisa é conseguir desvendar as suas combinações para formar os factos de
consciência. A psicologia experimental2 aborda este novo problema seguindo uma caminhada lenta e progressiva, começando
por estudar as combinações mais simples: as percepções. Do mesmo modo que dois corpos simples, ao
combinar-se, produzem um corpo mais complexo que possui propriedades distintas, as sensações elementares ligamse
entre si para determinar um conteúdo diferente na consciência. Wundt admite que, em certos casos, a percepção é
análoga a uma combinação química. As sensações elementares podem ser isoladas, mas não encontramos nos elementos
as propriedades do composto que eles formam ao combinar-se. Assim, uma percepção é constituída por duas ou
várias sensações puras combinadas por mecanismos de associação que permitem construir sistemas de representação
do mundo exterior. Os mecanismos de associação são geralmente de natureza automática, mas o sujeito pode empregar
mecanismos de associações activas por intermédio dos processos aperceptivos
desencadeados pela atenção. Para pesquisar os elementos constitutivos de uma percepção
assim com as suas leis de combinação, vários métodos podem ser usados. Os
que Wundt privilegiou consistem em modificar a qualidade de uma percepção ou as
condições em que ela se apresenta de forma a fazer emergir os seus elementos constitutivos.
São as técnicas de base da psicologia experimental, que consistem em fazer
variar as modalidades de um factor experimental para observar os seus efeitos sobre o
comportamento.
Quanto às relações que dominam os factos interiores, trata-se aqui de aplicar a medida
da duração dos actos psíquicos. Dois tipos de métodos podem ser utilizados:
1. Os métodos de reacção
2. Os métodos de comparação.
Os métodos de reacção têm a ver com a determinação da duração de um facto relativamente simples, na realidade
muito complexo, que Wundt chamou reacção simples. A uma estimulação sensível, o sujeito deve responder tão depressa
quanto possível através de um movimento previamente determinado: o tempo exigido por este acto de reacção
simples é fácil de determinar com a ajuda de um cronómetro que regista o momento da estimulação e o momento da
reacção. Os métodos de comparação consistem em acrescentar ao conjunto dos factos físicos e psíquicos, que compõem
a reacção simples, certos factos psíquicos conhecidos; mede-se a duração de um certo facto psíquico composto,
subtrai-se a esta duração total a duração da reacção simples e obtém-se assim a duração do acto adicional. Como os
fenómenos psíquicos complexos compreendem os fenómenos mais simples, pode-se complicar sucessivamente o acto
psíquico e obter a duração de cada acto adicional por subtracção sucessiva das durações conhecidas necessárias aos
actos mais simples incluídos no acto total.
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A psicologia experimental segundo Wundt. A psicologia,
enquanto ciência natural, baseia-se quase completamente
no campo das investigações experimentais e da
medida. Para Wundt, a experiência é em psicologia o
meio essencial que conduz factos de consciência aos
bastidores obscuros onde a vida consciente se elabora.
A observação interior, tal como qualquer observação, só
nos dá fenómenos compostos. Pela experimentação, ao
contrário, analisamos os fenómenos com todas as suas
condições acessórias. Segundo Wundt, a experimentação
conduz-nos às leis naturais, porque nos permite
aceder simultaneamente à causa e ao efeito.
“A experimentação é acompanhada passo a passo pela
medida. Medir e pesar tais são os grandes meios de que
a investigação experimental se serve sempre, para chegar
a leis precisas. Com a experiência, o peso e a medida
entraram na ciência, pois são eles que lhe dão um
carácter definitivo. A medida encontra as constantes da
natureza, as leis fixas que regulam os fenómenos. Todas
as medidas podem traduzir-se em números. Os números
não são o fim da medida, mas são o meio indispensável
para chegar ao fim último da investigação, pois só os
números nos podem revelar as leis. (...) O físico mede as
forças motrizes pelo movimentos produzidos, e da observação
destes infere-se as leis - absolutamente inacessíveis
aos sentidos - segundo as quais as forças
agem. Do mesmo modo, nós medimos as funções psíquicas
pelos efeitos que elas produzem, pelas impressões
sensoriais ou pelos movimentos do corpo. Mas o
que determinamos pelas experiências e pela medida não
são simplesmente os efeitos exteriores, são as próprias
leis psicológicas de onde resultam estes efeitos.”
Apercepção: na obra de
Wundt, os conceitos de
apercepção e de atenção
aparecem estreitamente
ligados. A atenção é um
estado mental caracterizado
por um sentimento especial
que acompanha a apreensão
nítida de um conteúdo
psíquico, enquanto a apercepção
é o processo voluntário
activo que permite essa
apreensão
A INVENÇÃO DE UM MÉTODO DE MEDIDA DOS ACTOS PSÍQUICOS
A cronometria sensorial ou psicometria baseia-se nos estudos sobre a velocidade de transmissão nervosa. O objectivo
destes trabalhos era o de medir a velocidade do influxo nervoso e por extensão a velocidade do pensamento. Até meados
do século XIX, acreditou-se que as impressões sensitivas e as impressões motoras se deslocavam a uma velocidade
impressionante: o tempo necessário para estes actos era considerado como infinitamente pequeno, praticamente
nulo e não mensurável. Certos fisiologistas de renome, como Johannes Muller (1801-1858), no seu “Manual de Psicologia”
(1833), defendiam que a ciência nunca seria capaz de efectuar essa medida.
Só a partir dos anos 40 do século XIIX se começou a verdadeiramente a efectuar estudos sobre a velocidade do influxo
nervoso. Pode afirmar-se que foi o estudo do acto muscular que lançou as bases destes trabalhos. Com efeito, a contracção
muscular foi estudada com aparelhos de registo que permitiram
apreciar com rigor o instante preciso em que se inicia o fenómeno,
a sua duração e a sua amplitude. Esta possibilidade de registar
o instante preciso em que começa a contracção muscular
permitiu abordar o estudo objectivo da transmissão nervosa e de,
em seguida elevar esses estudos ao próprio acto psíquico.
A MEDIDA DO TEMPO FISIOLÓGICO OU TEMPO DE REACÇÃO
Foi o astrónomo Adolph Hirsch quem, pela primeira vez, determinou, em 1862, o tempo fisiológico para os sentidos da
audição, da visão e do tacto. Para Hirsch, este tempo fisiológico de reacção é constituído por três momentos, difíceis se
não impossíveis de separar:
1. transmissão da sensação ao cérebro;
2. acção do cérebro, que consiste em transformar por assim dizer a sensação em acto voluntário;
3. transmissão da vontade aos nervos motores e execução do movimento pelos músculos.
Nas suas investigações, Hirsch descobriu que, no sentido do tacto, a velocidade do acto nervoso era de 34 metros por
segundo. Mas a duração do acto reflexo, entre o momento em que a pele é estimulada e aquele em que dá a sua resposta
motora, corresponde simplesmente a um acto fisiológico simples? Claro que não, pois os processos mentais intercalam-
se entre a impressão sensitiva e a reacção motora. Estas experiências não permitiam saber a duração do acto
cerebral, nem sequer se o acto cerebral tinha alguma duração, mas permitiram que Donders imaginasse, com base nas
experiências de Hirsch, um famoso procedimento experimental destinado a eliminar todas as dúvidas.
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Psicometria: este termo é agora usado de forma
mais específica em psicologia diferencial e corresponde
ao estudo e à elaboração dos métodos
de medida da personalidade em seu sentido
mais lato (inteligência, aptidões, motivações,
etc.)
O estudo da transmissão nervosa. Deve-se
ao fisiologista Hermann von Helmholtz, aquele
mesmo cuja famosa obra, publicada de 1858
a 1862, sobre a “óptica psicológica”, teve um
enorme sucesso, o facto de ter aplicado um
programa de experiências, desnhado em Março
de 1845 na Sociedade de Medicina de Berlim
por Emil Du Bois-Reymond, que consistia
em medir de forma rigorosa o tempo que o
influxo nervoso demorava a percorrer um
determinado comprimento de nervo.
Helmholtz encontrou uma velocidade de 26
metros por segundo em nervos de rã.
O influxo nervoso propaga-se, portanto, a
uma velocidade relativamente baixa (a mão
de um homem a lançar uma pedra deslocase
no ar a uma velocidade de 22 metros por
segundo).
A DURAÇÃO DO ACTO MENTAL
Donders (1865) partindo do pressuposto de que o acto mental seria mais complicado do que o que era habitual supor,
considerou a hipótese de que o aumento do tempo fisiológico que se observava entre o estímulo e a resposta motora se
devia a uma nova operação intelectual intercalada. Os resultados das suas experiências, realizadas por ele próprio ou
pelo seu aluno De Jaager, foram apresentadas por Donders em 1868. Nas experiências apresentadas na tese de Jaager
em 1865, comparavam-se duas situações. No primeiro caso, o sujeito sabia que um choque eléctrico agiria sobre o seu
pé direito; o sinal de reacção seria dado pela mão direita. No segundo caso, o sujeito não sabia que pé iria receber o
estímulo, e tinha de dar uma resposta com a mão do lado estimulado. O tempo fisiológico era mais longo no segundo
caso. É claro, sendo todas as outras condições iguais, esta diferença representa o tempo necessário para o sujeito se
dar conta do lado de onde provinha a estimulação e para dirigir o acto motor para a direita ou para a esquerda. Por conseguinte,
a solução de um dilema, neste caso reduzido à sua expressão mais simples, é um acto cerebral que, para a
situação experimentada exigia 1/15 de segundo (diferença apurada). Estabeleceu-se, portanto, experimentalmente que o
acto cerebral tinha uma duração.
Posteriormente assegurou-se que esta duração aumentava à medida que aumentava a complexidade do acto psíquico e
que diminuía quando o acto psíquico era simplificado. Donders em 1868 perguntou-se se não seria possível determinar
separadamente o tempo aferente nas duas situações experimentadas. Com esse objectivo, realizou a seguinte experiência.
Numa primeira situação, o sujeito repetia uma vogal conhecida previamente (método a). Na segunda situação, o
sujeito era prevenido de que as vogais seriam pronunciadas, e que ele as devia repetir logo que as ouvisse (método b).
Numa terceira situação, o sujeito só devia responder a uma única vogal, o i por exemplo, e manter-se silencioso para
todas as outras (método c). Se se considerarem os mecanismos implicados nos três tipos de reacção, temos para o
método (a) a tomada de consciência do estímulo, para o método (b) a identificação do estímulo e a selecção da resposta
apropriada; para o método (c) a identificação do estímulo. Pelo método de subtracção a diferença b-a representa o
tempo de identificação do estímulo e de escolha da resposta; a diferença c-a representa o tempo de identificação do
estímulo; enfim, a diferença b-c representa o tempo de decisão.
Wundt e os seus alunos utilizaram de forma intensiva o método subtractivo de Donders nas suas experiências ditas de
“complicação”, mas este método foi criticado em 1893 por Oswald Kulpe, fundador da escola de Wurzbourg, que demosntrou
que as diferentes formas de reacção podiam corresponder a expectativas diferentes dos sujeitos. Por exemplo,
se encontrarmos que o acto cognitivo é mais longo 50ms do que o acto sensorial, nada nos garante que esse tempo
adicional resulta da preparação incompleta do sujeito sobre o estímulo e/ou do acto cognitivo propriamente dito.
Aqui, são confundidas duas variáveis: tempo de espera e cognição. Desde então, as investigações empregando o método
subtractivo para inferir processos psicológicos, cessaram bruscamente, mas foram retomadas em meados do sé-
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O tempo fisiológico e o erro ou equação pessoal. As
primeiras investigações sobre a equação pessoal na
determinação do tempo fisiológico ficaram a dever-se a
astrónomos. Em 1796, um facto curioso foi detectado
pelo astrónomo inglês Nevil Maskelyne do observatório
de Greenwich, que constatou que, na estimativa da
passagem das estrelas diante do fio de uma luneta meridiana,
havia um desacordo constante entre as suas
observações e as do seu assistente Kinnebrook.
Maskelyne, desconfiando que o seu assistente utilizava
procedimentos irregulares, decidiu despedi-lo. Mal ele
sabia que estava perante um fenómeno psico-fisiológico
perfeitamente independente do observador.
Nos inícios dos anos 20 do séculos XIX, impressionado
pelas circunstâncias relatadas por Maskelyne, Bessel
decidiu estudar este interessante fenómeno. Comparando
as observações de outros astrónomos com as
suas próprias, Bessel descobriu que a maior parte dos
seus colegas assinalava a passagem das estrelas um
pouco mais tarde do que ele; este atraso relativo era
por vezes superior a um segundo. Estes registos atraíram
a atenção dos astrónomos que passaram a preocupar-
se com este erro ou equação pessoal. Do ponto
de vista psico-fisiológico que representa este erro? Vários
astrónomos, entre os quais Bessel, avançaram, a
este respeito, a hipótese da necessidade de uma operação
intelectual para traduzir por um sinal uma sensação
percebida. Esta duração, que separa a impressão
do sinal da reacção, foi denominada, em 1862, pelo
astrónomo Adolph Hirsch “tempo fisiológico”.
culo XX no quadro dos trabalhos sobre tratamento de informação. Esta retoma é devida aos estudos do americano Saul
Sternberg sobre estratégias de pesquisa em memória.
LABORATÓRIOS E REVISTAS
Ao contrário do que se poderia pensar, apesar dos seus sucessos evidentes, os inícios da psicologia científica foram
lentos e laboriosos em todos os países, excepto talvez nos Estados Unidos. Esta lentidão no desenvolvimento desta
nova ciência resulta de vários factores, entre os quais o mais activo foi certamente a postura hostil da filosofia académica
que temia a perda de um objecto de estudo tão importante para ela. Só a partir dos finais do século XIX, algumas das
maiores universidades decidiram investir em laboratórios de psicologia experimental, promovendo o desenvolvimento
das investigações. Estes laboratórios, pela precariedade do seu próprio estatuto, vão sentir a necessidade de criar os
seus próprios órgãos de difusão: as revistas, muitas vezes autónomas da estrutura universitária.
ALEMANHA
Na Alemanha, os que não trabalhavam sob a inspiração de Wundt tinham de se contentar com o estreito domínio do
estudo sobre as sensações, levado a cabo pela escola de Leipzig. Todavia, a insatisfação, associada a esta estreiteza,
depressa se traduziu na busca de novos domínios de pesquisa. Inicialmente, os jovens psicólogos optaram sobretudo
pelas investigações sobre a memória.
A NOVA ESCOLA EXPERIMENTAL ALEMÃ
Hermann Ebbinghaus (1850-1909) foi um dos primeiros psicólogos a abordar o estudo das funções superiores do espírito,
empregando o método experimental. Profundamente impressionado com a utilização das técnicas para o estudo das
sensações após a leitura da obra de Fechner, que adquiriu durante uma estadia em Londres, Ebbinghaus teve a ideia de
a aplicar ao estudo da memória. Ao contrário de Herbart e dos psicólogos experimentalistas do seu tempo como Wundt,
ele pensava que era possível uma ciência experimental sobre os processos mentais superiores. Assim, ele não se limitou
a ser o primeiro que historicamente demonstrou a possibilidade de estudar experimentalmente funções psicológicas
superiores, mas também um dos primeiros a tomar em consideração a expressão inconsciente dos fenómenos psíquicos.
Empenhando-se sobretudo em não reduzir a memória à recordação consciente, decidiu desenvolver um indicador
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A utilização do método subtractivo por Wundt e seus
alunos. Um aluno de Wundt, Ludwig Lange, comparou
os tempos de reacção simples, quando a atenção do
sujeito estava focalizada no estímulo, com os tempos em
que a atenção estava focalizada na resposta a dar. Os
tempos de reacção eram 1/10 de segundo mais longos
no primeiro caso do que no segundo. Wundt interpretou
estes resultados, adoptando a distinção entre os processos
de percepção simples e de apercepção. Quando um
conjunto de estímulos é apresentado, o sujeito desenvolve
uma actividade interna subjectiva a que chamamos
“atenção”. A atenção permite a focalização no campo da
consciência. A percepção será a entrada de uma representação
no campo interno, e a apercepção será um
acto pelo qual a nossa atenção se dirige para um estímulo
bem preciso (o tempo de apercepção corresponde
ao intervalo de tempo entre a percepção e a apercepção).
A apercepção é passiva quando se deixa guiar
pelas impressões exteriores, e é activa quando resulta
do desejo ou da vontade. Este conceito tomou um lugar
central nos trabalhos teóricos e experimentais de Wundt.
Posteriormente, numerosos seguidores de Wundt, entre
os quais o Belga Georges Dwelshauvers que escreveu
uma excelente monografia em Francês sobre o tema em
1890, realizaram experiências para medir o número máximo
de estímulos apreendido pela consciência. Os resultados
mostraram que a evocação média se situava
entre os 4 e os 6 estímulos, quando eram apresentados
durante 1/10 de segundo num écran, e que este valor era
independente da natureza do material (algarismos, letras,
palavras). Estes resultados confirmaram os de James
Cattell segundo os quais era possível reagir tão rapidamente
a palavras familiares como a letras isoladas.
baseado na economia de tempo ou no número de tentativas realizadas aquando de uma segunda aprendizagem da tarefa.
O método utilizado, vulgarmente apelidado de economia ou reaprendizagem, tinha a vantagem de permitir abordar
o estudo desta função psicológica sem a reduzir à sua expressão consciente.
A ESCOLA INTROSPECTIVA DE WURZBOURG
OS ESTADOS-UNIDOS
JAMES E A TEORIA DA EMOÇÃO
CONTRIBUTO DE LANGE
HALL E A PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
A FRANÇA
RIBOT E O RECONHECIMENTO OFICIAL DA PSICOLOGIA
BINET
PÓS-BINET
O SÉCULO XX E A AMERICANIZAÇÃO DA PSICOLOGIA
ESTRUTURALISMO E FUNCIONALISMO
A ESCOLA ESTRUTURALISTA
A ESCOLA FUNCIONALISTA
ESCOLA BEHAVIORISTA: O NEO-ASSOCIACIONISMO AMERICANO
O FUNDADOR DO BEHAVIORISMO
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A DIFUSÃO DO BEHAVIORISMO
O ÚLTIMO GRANDE BEHAVIORISTA: SKINNER
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ESCOLA GESTALTISTA: A PSICOLOGIA ALEMÃ DA “FORMA”
A ESCOLA DE GRAZ E O CONCEITO DE GESTALT
A ESCOLA GESTALTISTA DE BERLIM
A GESTALT
O MOVIMENTO COGNITIVISTA
O FRACASSO DO BEHAVIORISMO
O COGNITIVISMO E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O PAPEL DO MIT
EVOLUÇÃO
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1 O título deste livro já indica que pretendo combinar duas ciências, que, embora se ocupem uma e
outra quase de um mesmo e único assunto, do estudo específico da vida humana, têm todavia
percorrido durante muito tempo caminhos diferentes. A fisiologia espalha a sua luz sobre aqueles
fenómenos biológicos que são percebidos pelos nossos sentidos externos.
2 Quanto mais nos esforçarmos por nos observar a nós mesmos, mais certeza teremos de que não
observamos nada. O psicólogo que pretende encontrar a sua consciência, só encontrará um único
facto digno de nota: é que a sua vontade de observar é absolutamente inútil. Não há nada de extraordinário
em se representar um homem que observa atentamente um objecto exterior. Mas a
imagem de um homem que tenha mergulhado na observação de si mesmo é de uma comicidade
irresistível. (...) Pois aqui o objecto da observação é o próprio observador! Ora o sinal característico
que distingue a observação da simples percepção feita ao acaso é precisamente a independência
do observador relativamente ao objecto observado. E, na observação interna, quanto mais ela é
atenta e coerente, mais aumenta pelo contrário o estado de dependência do observador relativamente
ao objecto observado. W. Wundt (1855). Essays (pp. 136-137), Leipzig: Engelmann
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3 A psicologia, tal como o behaviorista a vê, é um ramo puramente objectivo das ciências naturais.
A sua finalidade teórica é a predição e o controlo do comportamento. A introspecção não faz parte
dos seus métodos essenciais, e o valor científico dos seus dados não depende da forma como eles
se prestam a uma interpretação em termos de consciência. O behaviorista, nos seus esforços para
aceder a um esquema unitário de resposta animal, não reconhece linha separadora entre o homem
e o animal. O comportamento do homem como todos os seus refinamentos e com a sua complexidade,
não representa mais do que uma parte de um esquema global de investigação do behaviorista.
Não quereria criticar indevidamente a psicologia. Ela falhou singularmente, creio eu, durante os alguns
cinquenta anos da sua existência enquanto disciplina experimental e não conseguiu granjear
um lugar no mundo como ciência natural reconhecida. A psicologia, como é habitual pensar-se,
possui algo de esotérico nos seus métodos. Se não conseguires repetir os mesmo resultados, a
culpa não é de um erro do equipamento ou de uma falha no controlo dos estímulos, a culpa é decida
ao facto de não possuíres suficiente treino introspectivo. É o observador, não o aparato experimental,
que é atacado. Na física e na química, são as condições experimentais que são atacadas.
O equipamento não era suficientemente sensível, foram utilizados produtos químicos impuros, etc.
Nestas ciências, uma técnica melhor permitirá obter resultados replicáveis.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"A CURA PARA AS DOENÇAS"

A CURA PARA AS DOENÇAS


Frases de efeito sobre doenças.

Entre os médicos mais bem informados e outros profissionais empenhados na defesa da saúde, há uma crescente tendência para aceitar a teoria de que todas as doenças começam quando o cérebro do indivíduo se encontra em estado de esgotamento. Por outras palavras, é fato bem conhecido que quem possui um cérebro inteiramente são e vitalizado, está praticamente imunizado contra todas as formas de doença.
(Napoleon Hill do livro “A lei do triunfo”)

Todo médico inteligente sabe que a “natureza” ou a mente curam doenças todas as vezes que a cura é possível. Os remédios, a fé, os passes, a quiropatia, a osteopatia e todos esses estimulantes, nada mais são do que artifícios para auxiliar a natureza, ou falando mais propriamente, simples meios de pôr em ação a química mental com o fim de reajustar as células e tecidos do corpo, de revitalizar o cérebro e fazer assim com que a máquina humana funcione normalmente.
(Napoleon Hill do livro “A lei do triunfo”)

Todo corpo humano normal possui um laboratório químico de primeira ordem e um estoque de produtos químicos suficiente para executar os processos de triturar, assimilar e misturar de maneira adequada o alimento que ingerimos, antes de distribuí-lo nas partes onde ele é mais necessário para formar o corpo.
(Napoleon Hill do livro “A lei do triunfo”)

Sabe-se que os aborrecimentos, as emoções ou os temores interferem com o processo digestivo e, em casos extremos, detêm inteiramente esse processo, ocasionando doenças e até mesmo a morte. É claro, pois, que o espírito tem parte na química da digestão e da distribuição dos alimentos. (Napoleon Hill do livro “A lei do triunfo”)

A Natureza odeia a preguiça em todas as suas formas. Dá vida contínua apenas aos elementos que estão em atividade. Amarre-se um braço ou outra parte do corpo tornando-o inativo, e dentro em pouco, a parte imobilizada se tornará atrofiada, ficando sem vida. Ao contrário, faça-se de um dos braços um uso maior do que o habitual, como acontece no caso do ferreiro que maneja um pesado martelo o dia inteiro, e esse braço se tornará mais vigoroso, mais forte e muito mais musculoso.
(Napoleon Hill do livro “A lei do triunfo”)

As drogas nem sempre são necessárias, mas a convicção na recuperarão sempre é. (NORMAN COUSINS)

É a mente que torna bom o doente, que torna a pessoa desgraçada ou infeliz, rica ou pobre. (EDMUND SPENSER)

A primeira convicção que devemos ter, se queremos criar uma mudança rápida, e a de que podemos mudar agora. Outra vez, a maioria das pessoas em nossa sociedade inconscientemente vincula muita dor à idéia de ser capaz de mudar depressa. Por um lado, desejamos mudar depressa, mas por outro nossa programação cultural ensina que mudar depressa significa que talvez nunca tivéssemos qualquer problema. Talvez apenas simulássemos, ou fôssemos indolentes. Devemos adotar a convicção de que podemos mudar de um momento para outro. Afinal, se você pode criar um problema num instante, deve ser capaz também de criar uma solução!
(Anthony Robbins do livro “Desperte o gigante interior”)

Há um instante em que a mudança ocorre. Por que não fazer com que esse instante seja agora? (Anthony Robbins do livro “Desperte o gigante interior”)

Devemos ser muito cuidadosos na aceitação dos rótulos dos outros, porque assim que atribuímos um rótulo a uma coisa, criamos uma emoção correspondente. Em nenhuma outra área isso é tão verdade quanto nas doenças. Tudo o que já estudei no campo da psiconeuroimunologia reforça a idéia de que as palavras que usamos produzem poderosos efeitos bioquímicos. Numa entrevista com Norman Cousins, ele me falou sobre o trabalho que realizara nos últimos doze anos com mais de dois mil pacientes. Muitas vezes ele constatou que no momento em que um paciente era diagnosticado - ou seja, tinha um rótulo atribuído a seus sintomas - seu estado se agravava. Rótulos como "câncer", "esclerose múltipla" e "doença cardíaca" tendiam a produzir pânico nos pacientes, levando-os ao desamparo e depressão, que acarretavam uma deterioração da eficácia do sistema imunológico do corpo.
(Anthony Robbins do livro “Desperte o gigante interior”)

Elimine a causa, e o efeito cessa. (MIGUEL DE CERVANTES)

Enquanto viverdes, todas as manhãs ao despertar e todas as noites,
assim que estiverdes deitados fechai os olhos e repeti vinte vezes,
seguidamente, com os lábios e em voz de modo que possais ouvir as
palavras que proferis, sem tentar fixar a atenção em coisa alguma,
contando, maquinalmente, com o auxílio de um cordão munido com vinte
nós (dezenove ou vinte e um, porquanto não dou importância ao número
vinte) a fórmula seguinte: “Todos os dias, sob todos os pontos de vista, estou
cada vez melhor”. Só pode ser proveitoso pensar-se no que se diz, mas isto não é
necessário. (Emile Coué do livro “O domínio de si mesmo pela auto-sugestão”)

Diariamente, recebo cartas de pessoas que, extensamente, me
explicam todos os sintomas dos seus sofrimentos e me perguntam o que
devem fazer. Essas cartas são inúteis. O meu método sendo geral e, por conseguinte, referindo-se a tudo, não tenho conselhos especiais a dar, quaisquer que sejam os casos.(Emile Coué do livro “O domínio de si mesmo pela auto-sugestão”)

“Sob todos os pontos de vista”. Que quer isso dizer? Isso quer dizer tudo, absolutamente tudo, todas as coisas físicas, todas as coisas morais, todas as coisas em que se pensa, mesmo aquelas em que se não pensa, porque se não pensarmos conscientemente nela, nosso inconsciente se encarrega de pensar por nós.
(...)É, portanto, uma fórmula geral, pois se refere a tudo e, sendo geral,
encerra em si todas as fórmulas particulares que cada um acredita
necessárias a si próprio. (...) Esta fórmula é suficiente em todos os casos, quaisquer que sejam.(Emile Coué do livro “O domínio de si mesmo pela auto-sugestão”)

Permito-me dar um conselho aos pais que desejam corrigir seus filhos, isto é, a todos os pais, aconselho a fazerem a sugestão nos seu filhos, durante o sono destes. Eis como devem proceder: todas as noites, assim que a criança tiver adormecido, entrar, vagarosamente, no seu quarto, parar cerca de um metro distante de sua cabeça, e repetir,seguidamente,vinte ou vinte e cinco vezes, em voz baixa, numa espécie de sussurro, a coisa que se desejarem obter dela.Com perseverança, chega-se muitas vezes a resultados os mais extraordinários, ao passo que outros processos têm falhado. (Emile Coué do livro “O domínio de si mesmo pela auto-sugestão”)

Se forem bem seguidos, isto é, evitando-se todo o esforço, obter-se-á
tudo o que for humanamente possível obter. Devo acrescentar que,
muitas vezes, ignoro até onde vão os limites da possibilidade.
(Emile Coué do livro “O domínio de si mesmo pela auto-sugestão”)

Consideremos uma pessoa atacada de insônia. Se ela não faz
esforços para dormir, ficará sossegada no leito. Se, ao contrário, quer
dormir, quanto mais se esforça mais agitada fica.
(Emile Coué do livro “O domínio de si mesmo pela auto-sugestão”)

Arriscando-me a passar por louco, dir-lhes-ei que, se certas pessoas são,
moral e fisicamente, doentes, é porque imaginam estar doentes, seja
moralmente, seja fisicamente; se algumas pessoas são paralíticas, sem
terem lesão alguma, é que imaginam estar paralíticas, e é entre estas
pessoas que se dão as curas mais extraordinárias.
(Emile Coué do livro “O domínio de si mesmo pela auto-sugestão”)

A irritação provoca doenças.
(Catherine Ponder do livro “Leis dinâmicas da prosperidade”)

O ânimo alegre faz a idade florida; o espírito triste seca os ossos.
(Provérbios 17;22)

O corpo, incluindo nossos assuntos materiais, é o servo obediente da mente e se amolda aos nossos pensamentos e às nossas palavras. Quando nossos pensamentos e palavras são de enaltecimento, revigoram nossas vidas materiais.
(Catherine Ponder do livro “Leis dinâmicas da prosperidade”)

A natureza abomina um vácuo e, quando você começa a eliminar o que não quer, você, automaticamente, está abrindo caminho para o que quer. Desistindo daquilo que é menos importante você estará, automaticamente, dando lugar para o que você acha melhor para você. (Catherine Ponder do livro “Leis dinâmicas da prosperidade”)

Pelo perdão, ele formou o vácuo necessário para que uma nova força pudesse restaurar sua saúde e deixar sua mente em paz.
(Catherine Ponder do livro “Leis dinâmicas da prosperidade”)

O ato de perdoar forma um vácuo e, apressadamente, dá lugar para que coisas melhores aconteçam. (Catherine Ponder do livro “Leis dinâmicas da prosperidade”)

Muita gente, graças e uma doença mais séria, alivia seus sentimentos de culpa, por menos construtivo que seja o método.
(Rollo May do livro “O homem à procura de si mesmo”)

Não é suficiente saber que doença tem a pessoa, mas que pessoa tem a doença.
(Hipócrates - pai da medicina)

Se a doença está em você, logicamente a causa é você.
(Lauro Trevisan do livro “O poder Infinito de sua mente 2”)

O estresse não resultado de atividades intensas e sim do significado que o indivíduo dá a essas atividades. (Lauro Trevisan do livro “O poder Infinito de sua mente 2”)

É mais que racional admitir que a Inteligência Infinita que o criou, a partir de uma célula, também pode curá-lo. (Joseph Murphy do livro “SUA FORÇA INTERIOR”)