segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

TOME ÁGUA...



“A água é um composto emocional e se altera com o estado da psique”.

Todos nós sabemos o quanto é importante uma ingestão diária adequada de água, mas quase sempre negligenciamos. Todos os organismos vivos apresentam de 50 a 90% de água em si. O próprio corpo humano é constituído, em 70%, por água que, em constante movimento, hidrata, lubrifica, aquece, transporta nutrientes, elimina toxinas e repõe energia, entre inúmeras outras utilidades. Nosso cérebro é constituído de 90% de água e até nossos ossos contém mais de 60% de água.
Produzimos diariamente cerca de 1 litro de saliva, 1 litro de secreção gástrica, 1 litro de suco pancreático, 1 litro de bile e 2 litros de secreções intestinais, somando em torno de 7 litros de secreções. No trajeto a água vai sendo reabsorvida chegando ao cólon cerca de 1,5 litros de água, antes da formação final do bolo fecal.
Quando deixamos de beber água, diminui a produção dos líquidos entéricos, levando a distúrbios no processo digestivo e absortivo, com aproveitamento inadequado de nutrientes, vitaminas e sais minerais, constipação intestinal e sangramento retal, pelo ressecamento das fezes. A disabsorção leva a cãibras, dormências, perdas de força muscular, problemas ósseos e dentários, impotência ou disfunções eréteis ou, no caso das mulheres, sangramentos vaginais.
A falta de água é o principal fator causador de fadiga. Uma mera redução de 2% da água no corpo humano pode provocar incoerência na memória de curto prazo, problemas com matemática e dificuldade em focar o olhar no trabalho. A hemoconcentração (pouca água na circulação sangüínea), faz com que o sangue circule mais lentamente, causando distúrbios de concentração mental, sono e memória, com perda da disposição para realização das atividades diárias, em virtude da lentificação da circulação cerebral.
Do mesmo modo, ocorrem lesões de pele, pelo seu ressecamento, com aparecimento de acnes (cravos e espinhas) pela não eliminação adequada das toxinas via pele e seu acúmulo local. Também surgem desvitalização, enfraquecimento e queda dos cabelos, descamação do couro cabeludo, ressecamento dos olhos e das vias aéreas, que ficam predispostos a sofrer lesões com mais facilidade por ficarem mais frágeis, tornando-se mais propensos a inflamações e infecções (conjuntivites, sinusites, bronquites, pneumonias). O ressecamento das vias aéreas leva também a uma respiração dificultada, por vezes levando à falta de ar, sobretudo nos exercícios físicos. Energeticamente, a não ingestão de água causa uma “contração” na aura. Após um longo período de sede, ela começa a ficar quebradiça, rachando quando ocorre desidratação.
A quantidade ideal de água, em litros, a ser ingerida pode ser calculada dividindo-se o peso corporal pelo número 32. Preconiza-se um copo de 200ml de água por hora em que se estiver acordado. Assim sendo, a ingestão de água deve ser constante, rigorosa e independente da sede. E não adianta deixar para tomar os 2 a 3 litros, necessários diariamente, de uma só vez. Estudos mostram que o estômago suporta apenas 12ml/kg/hora, ou seja um adulto não conseguirá tomar mais de um litro de uma só vez sem "sentir-se mal".
O primeiro copo d’água do dia deve ser bebido em jejum após escovar os dentes e a língua ou bochechar e cuspir algum adstringente bucal (para não engolir as toxinas produzidas pelas bactérias durante a noite). A medicina ayurvédica aconselha que se misture algumas gotas de limão nesse primeiro copo do dia, para eliminar outras toxinas que se formaram no esôfago e recomenda a ingestão de água à temperatura ambiente ou morna, mas nunca fria ou gelada.
É certo que há água nos alimentos, mesmo nos sólidos, mas a complementação da ingestão diária de água deve ser feita, periodicamente, conforme já disposto. Uma forma de observar se a quantidade de água é adequada, é observar a cor da urina, que deve ser incolor. Quanto mais fortes forem a sua cor e seu odor, maior a necessidade de ingestão de água. Vale lembrar que é sempre bom evitar bebidas alcoólicas como fonte reidratante, pois além de serem diuréticas (produzirem urina) evitam que se beba água.
É recomendável, também, que se evite a ingestão de água pelo menos meia hora antes do almoço, para não prejudicar a digestão. Uma curiosidade: Há trabalhos científicos evidenciando que muitos tratamentos com medicações orais, sobretudo anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal e anti-hipertensivos não alcançam o devido sucesso em virtude da baixa ingestão de água por parte do paciente; isto se deveria tanto à má circulação da substância pelo corpo quanto à má absorção da mesma no intestino, processo este dependente da água como veículo de transporte para a substância. (Revista UNICEUB - Ano IV - Abril 2003 - Nº 8)
Patrick e Gael Crystal Flanagan, observando a água de locais onde as pessoas são longevas, descobriram a presença de uma “água especial” abundante em aglomerados minerais naturais em forma de colóide. Esses aglomerados são mantidos em suspensão por uma carga elétrica negativa conhecida como potencial zeta 10:207. Esse tipo de água tem maior eficiência como solvente e umectante melhorando suas funções de veículo de eliminação de toxinas e de transporte de nutrientes, hormônios, etc., quando presente num sistema vivo. Por isso a importância do consumo de águas minerais ou águas purificadas por osmose reversa.
Íons livres de alumínio neutralizam esse potencial zeta, fazendo com que a água se torne imprópria ao consumo, pois tem suas funções de transporte severamente diminuídas. É por isso que hoje se contra-indica o uso de panelas de alumínio na cozinha e se deve ter cautela no uso de produtos que contenham alumínio (antiácidos, fermentos em pó e desodorantes) 10:202.
Um outro aspecto sobre a água foi recentemente descoberto pelo Dr. Masaru Emoto e publicado em seu livro “A Mensagem da Água”. Ele demonstrou que a água se modifica a nível molecular, de acordo com as energias vibracionais humanas dos pensamentos, dos sentimentos e das palavras (proferidas ou escritas). Ele inicialmente coletou várias amostras de água, de rios do Japão e, posteriormente do mundo todo. Destilava a água e analisava, ao microscópio de campo escuro, as formações geradas pelo congelamento de gotas da mesma, fotografando-os. Notou que a nascente de água pura que jorra da montanha mostrava maravilhosos desenhos geométricos em forma de cristais, enquanto as águas poluídas e tóxicas das áreas industriais e povoadas, as águas estagnadas das tubulações e represadas em armazenamentos mostravam estruturas cristalinas definitivamente distorcidas e formadas aleatoriamente, mesmo sendo destiladas antes de congeladas.
Aprofundando a sua pesquisa, o Dr. Emoto expôs as águas destiladas, de fontes puras e poluídas, a circunstâncias ambientais, como o som de orações ou mantras, de música clássica, e, mesmo com águas poluídas, após a exposição a esses sons durante algumas horas os cristais se formavam, belos como se a água não estivesse mais poluída, coisa que não ocorria quando o som vinha de um rock “heavy metal”. Da mesma forma, a mentalização de sentimentos nobres como a gratidão, o amor e a admiração também formou os cristais simétricos. Então resolveu verificar como a água reagia a palavras datilografadas e coladas no recipiente que continha a água a ser congelada. Para isso utilizou palavras associadas com aqueles sentimentos nobres e até o nome de pessoas santas, como Madre Teresa de Calcutá. Todas as vezes belos cristais se formavam, até nas águas de fontes poluídas, ao contrário de palavras menos nobres ou que demonstrassem raiva e ameaça ou que representassem algo negativo, como o nome de Adolph Hitler, que sempre deformavam os cristais.
Essa pesquisa forma uma base de investigação sobre o efeito da oração, das mentalizações, do cultivo de sentimentos positivos e até da música como promotores de saúde: somos, nós e o planeta Terra, cerca de 70% compostos de água. Nosso corpo físico é como uma esponja e está composto de trilhões de câmaras celulares cheias de água e a qualidade de nossa vida está diretamente ligada à qualidade de nossa água interna. Assim se justifica crenças e hábitos religiosos, como o uso da água benta dos católicos, da água fluidificada dos espíritas, da água energizada de alguns protestantes, ou exposta debaixo de pirâmides, etc..
Assim, agora temos evidências profundas de que podemos curar positivamente e podemos transformar a nós mesmos e ao nosso planeta pelos pensamentos que nós escolhemos pensar e as maneiras como colocamos estes pensamentos em ação. Nós temos a escolha...